O Brasil está vivenciando uma verdadeira revolução no setor de energia solar fotovoltaica. Em 2025, o país ultrapassou a marca de 35 GW de potência instalada, demonstrando o crescimento acelerado desta fonte renovável de energia. O setor de geração distribuída lidera este avanço, com milhares de sistemas instalados em residências, comércios e indústrias por todo território nacional.
A redução dos custos dos equipamentos fotovoltaicos tem sido fundamental para este crescimento. Nos últimos cinco anos, o preço dos painéis solares caiu mais de 40%, tornando o investimento acessível para uma parcela maior da população brasileira. Além disso, as condições de financiamento melhoraram significativamente, com bancos oferecendo linhas de crédito específicas para projetos de energia solar.
O Marco Legal da Geração Distribuída, estabelecido pela Lei 14.300/2022, trouxe segurança jurídica para o setor. A legislação garante a economia na conta de luz para quem gera a própria energia, através do sistema de compensação de créditos. Este mecanismo permite que o excedente de energia gerado seja injetado na rede da distribuidora e abatido da conta nos meses seguintes.
Os benefícios ambientais também são expressivos. Estima-se que a energia solar instalada no Brasil já evita a emissão de mais de 20 milhões de toneladas de CO2 por ano. Este número equivale ao plantio de aproximadamente 140 milhões de árvores, contribuindo significativamente para o combate às mudanças climáticas.
As perspectivas para os próximos anos são ainda mais promissoras. Analistas do setor projetam que o Brasil pode atingir 70 GW de potência solar instalada até 2030. Este crescimento será impulsionado não apenas pela geração distribuída, mas também pelos grandes parques solares que estão sendo construídos nas regiões Norte e Nordeste do país, onde a incidência solar é especialmente favorável.